Lislie Fiorinni Lislie Fiorinni - Confissão Malandra

Assim eu fui vivendo a vida
Fui levando a minha lida
De maneira exemplar, pra te agradar
Eu levei no pianinho,
De noite só no barzinho
Pra malandragem jamais me acusar, oi

Então, tenho que fazer a fita
Pois os malandros da Lapa estão a me reparar
Ando de terno em serviço
Abandonei o meu vício
E logo, logo nós vamos nos casar
Ando de terno em serviço
Abandonei o meu vício
E logo, logo nós vamo casar

Mas preste atenção, não é por nada não,
Enquanto tem jeito
Eu me reservo o direito de querer retornar
Vou confessar:
Meu coração é malandro
E é só de vez em quando
Que ele cisma em endireitar, oi

Por isso, vim pedir-lhe mil desculpas
Vim catar todas as juras de amor que eu te fiz
Fui infeliz
Faca e queijo na mão

E o meu coração quis negar o endireto
Tive o mundo na mão
Mas senti que a água escorreu por meus dedos
Teve o meu coração
Mas eu sou malandro e não tem jeito

Desculpe, amor, mas eu tenho medo
Desculpe, amor, esse é o meu defeito

Mas preste atenção, não é por nada não,
Enquanto tem jeito
Eu me reservo o direito de querer retornar
Vou confessar:
Meu coração é malandro
E é só de vez em quando
Que ele cisma em endireitar, oi

Por isso, vim pedir-lhe mil desculpas
Vim catar todas as juras de amor que eu te fiz
Fui infeliz
Faca e queijo na mão
E o meu coração quis negar o endireto
Tive o mundo na mão
Mas senti que a água escorreu por meus dedos
Teve o meu coração
Mas eu sou malandro e não tem jeito

Desculpe, amor, mas eu tenho medo
Desculpe, amor, esse é o meu defeito
Desculpe, amor, mas eu tenho medo, e guarde esse segredo
Desculpe, amor, esse é o meu defeito