Nosso amor já começou na contramão
Eu chegando e você deixando a Praça da Estação
Nós nos esbarramos, assim, por acaso, sem querer
E acabei arranjando um jeito de te conhecer
Por acaso nos vimos na Raul Soares
Na vã coincidência dos nossos olhares
E na fonte, a fonte da nossa canção
São as praças cruzando os nossos destinos
E nós nos revendo na Afonso Arinos
A cidade escrevendo o nosso refrão
Belo esse horizonte que enfeitou o nosso amor
E você passa, ô, e você passa
Tão cheia de graça que logo me conquistou
Eu tô na praça, amor, eu tô na praça
Toda sexta, sagrado, a gente marcava de se encontrar
Na Praça Sete, amigos e golos em algum bar
E nos domingos de ócio e ressaca, no fim da tarde Era café e beijinhos na Praça da Savassi
O tempo passou, a gente se ajuntou, nosso amor cresceu
E na Praça do Papa a bênção de estar só você e eu
Engoli seco, te fiz a proposta e quase explodi de felicidade
Você disse sim para mim, na Praça da Liberdade
Engoli seco, te fiz a proposta e quase explodi de
felicidade Você disse sim para mim, na Praça da Liberdade
Belo esse horizonte que enfeitou o nosso amor
E você passa, ô, e você passa
Tão cheia de graça que logo me conquistou
Eu tô na praça, amor, eu tô na praça.